quarta-feira, 27 de junho de 2012

"Rio + ou - 20" Tentativa de governo mundial não deu certo, mas pode voltar


A Rio+20 trabalhou para promover uma mal esclarecida “economia verde” com base num talismânico“desenvolvimento sustentável” e com o objetivo – entre outros – de erradicar a pobreza do planeta.

Essa colossal tarefa deveria ser encomendada a uma nova “estrutura institucional” – leia-se uma superestrutura burocrática passando por cima dos países soberanos em nome dos interesses planetários – a qual definiria, ela só, os interesses ecológicos do planeta.

Na prática, ter-se-ia gerado um fabuloso poder com ares de governo universal. Ele não foi oficializado na Rio+20, mas poderá vir a sê-lo no futuro.

“O projeto não irá a parte alguma se não tiver a embasá-lo a ‘estrutura institucional’ almejada pela ONU, com um sistema pactuado de estímulos e sanções que induzam os países a mudar, sem esperar que outros o façam primeiro”, escreveu OESP (Notas & Informações, 11.6.2012)
Era preciso implantá-lo com urgência. Por quê?

Sobretudo para que a opinião pública não tomasse conhecimento da verdadeira natureza do monstro socialista que seria instalado, esmagando nações, povos e indivíduos.

A mídia instilou na mente dos homens a imagem do ambientalismo e de seus agentes como um conjunto de benfeitores dos bichinhos e das plantas, uma espécie de Robin Hood da jardinagem e dos animais de estimação.



Rio+20 sentou o princípio de que os patamares atuais de civilização e consumo são insustentáveis.

Para que a manobra da “estrutura institucional” pudesse atingir seus objetivos, era indispensável que as classes médias,antigas e novas, dos países desenvolvidos e emergentes não percebessem os doloridos sacrifícios que o novo regime vai lhes impor.

Sacrifícios que atingem em sentido não figurativo, por assim dizer, até as próprias entranhas dos seres humanos,exigindo-lhes uma radical mudança dos padrões e hábitos de consumo por outros que a nova situação vai lhes impor e que são na verdade miserabilistas.

Se o homem comum percebesse que ele está sendo colocado na cadeira do réu como predador do planeta porque consome energia, alimentos e produtos como o faz hoje, ele certamente se recusaria a abrir mão.

Tamanha loucura só é capaz de passar se o cidadão normal estiver confuso e desinformado. E esse é um dos sentidos do folklore caótico da “Cúpula dos Povos” e do briga-briga inglório do Riocentro.

Os perigos da aventura explicam as incertezas, a falta de consenso e de metas ambiciosas que os políticos mais experientes patentearam na Rio+20.

Nem na última reunião preparatória em Nova York os especialistas ousaram chegar a um acordo.

A intervenção da presidente Dilma Rousseff e do Itamaraty acabaram forçando um texto final na Rio+20, que apesar de muito criticado, acabou sendo menos danoso ao projeto totalitário verde do que a ausência de acordo final.


Rio+20: vida e subconsumo de índio serviria de modelo de 'desenvolvimento sustentável'

Por outro lado, a pressa era indispensável, pois os boatos intimidadores, alarmistas ou catastrofistas de um iminente colapso da Terra – o suposto “aquecimento global”, o “efeito estufa”, o crescimento do nível dos mares, a desertificação da Amazônia, etc., etc. – estão perdendo força.

E isso se deve em boa medida à corajosa atitude de cientistas objetivos – menosprezados como “céticos”, postos de lado e silenciados – que contra toda a pressão da mídia e de órgãos oficiais, continuaram defendendo o bom nome da ciência e a veracidade dos fatos.

Deve-se também notar que enquanto o muro de silêncio em torno deles foi se rachando, outros cientistas alarmistas foram moderando suas posições e até adotando as verdadeiras.

A série “Dúvida conveniente”, da Band, durante a Rio+20, foi um dos melhores exemplos do afrouxamento da campanha de silêncio montada contra esses cientistas objetivos.

Veja a seguir o vídeo contendo o resumo dos cinco programas dessa série. Neles o leitor encontrará as posições dos dois lados.


Video: Rio+20: cientistas objetivos põem em xeque ambientalistas
Via : LIBERTAR

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